SC Transplantes celebra 25 anos salvando vidas e transformando histórias |
No 19ª dia da invasão da Ucrânia pela Rússia, alguns civis conseguiram deixar a cidade de Mariupol pela primeira vez por uma rota pré-estabelecida.
Mariupol, uma importante cidade portuária no sudeste da Ucrânia, está enfrentando uma crise humanitária após quase duas semanas de bombardeios russos contínuos, com comida, água e remédios se esgotando e a comunicação com o mundo exterior praticamente cortada.
Houve vários acordos anteriores para permitir que civis deixassem a cidade, mas eles rapidamente foram rompidos a cada tentativa.
Nesta segunda-feira (14/3), no entanto, o conselho de Mariupol informou que 160 veículos particulares conseguiram sair da cidade e estavam a caminho da relativa segurança de Zaporizhzhia - uma cidade a noroeste.
O nível de destruição em Mariupol ficou claro em imagens filmadas por drones, que mostram prédios residenciais bombardeados e fumaça subindo dos escombros.
Mãe e bebê mortos após bombardeio
Na semana passada, bombas russas atingiram uma maternidade em Mariupol. Imagens poderosas de duas mulheres grávidas escapando dos destroços foram compartilhadas em todo o mundo.
Mas nesta segunda-feira, foi informado que uma das mulheres morreu junto com seu bebê, que nasceu morto através de uma cesariana. Depois de dar à luz o bebê, que não mostrava sinais de vida, os médicos se concentraram na mãe, mas não conseguiram mantê-la viva, disse o cirurgião Timur Marin à Associated Press.
Valas comuns na Ucrânia
Em outro exemplo vívido das terríveis condições em Mariupol, o vice-prefeito da cidade disse à BBC que diversas valas comuns foram abertas para lidar com o número crescente de mortes de civis.
Serhiy Orlov afirmou que os varredores de ruas da cidade e as equipes de reparo de estradas estavam coletando cadáveres nas ruas. Mais de 2.500 pessoas foram mortas em Mariupol desde o início da guerra, de acordo com um assessor presidencial ucraniano.
A BBC ouviu histórias semelhantes de autoridades locais em outros lugares da Ucrânia, por exemplo, na cidade de Bucha, perto de Kiev, onde mais de 60 pessoas foram enterradas em uma cova coletiva.
Deixe seu comentário